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Rede UFOP Mariana - Rio Doce apresenta trabalhos dos impactos da tragédia nesses três anos

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Lívia Ferreira
A Rede UFOP Mariana – Rio Doce apresentou na última segunda (5), no auditório do Departamento de Engenharia Geológica (DEGEO), a III Mesa Aberta voltada para a apresentação e discussão das principais ações e projetos realizados no último ano pela comunidade acadêmica da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) sobre o rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015.

A mesa foi mediada pela professora do DEGEO, Adivane Terezinha Costa, geóloga e especializada em Ciências Naturais. O objetivo principal da pesquisadora é mapear e disponibilizar ao público, através de portal online, todos os estudos realizados sobre a tragédia: causas, consequências, responsáveis e medidas de reparo. A professora conta que “após a tragédia, vários pesquisadores começaram a estudar o problema nos mais variados domínios do conhecimento: técnico, social e ambiental”. 

Ela afirma que a UFOP possui papel fundamental na orientação dessas pesquisas por ser a mais próxima do local. Contudo, a pesquisadora pondera que os estudos realizados dentro deste contexto estão espalhados nos campi da Universidade e que o primeiro passo seria reunir todos eles. “São vários os modelos de estudos distribuídos em projetos de pesquisa, ensino e extensão. Um portal que possa apresentar todos os projetos neste sentido nos ajuda a organizar e conhecer as expertises da UFOP, tomar medidas precisas e estreitar nossa relação com outras universidades que desenvolvam pesquisas sobre as mesmas temáticas”. 
 

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Lívia Ferreira
Estudantes da Geologia e de outros cursos envolvidos nos projetos
A discussão do terceiro ano da mesa girou em torno do fluxo e estado das bacias e afluentes do Rio Doce, Rio Gualaxo do Norte e Rio do Carmo, do histórico de exploração de minérios nessas regiões e da exploração nas áreas de cultivo, além do aumento de bancos de areia após a tragédia. Foi discutida, também, a avaliação clínica de bovinos e plantações afetadas pelo rompimento da barragem.

Um ponto em comum, observado pelos pesquisadores presentes, foi o silenciamento sobre a remoção de rejeitos das áreas afetadas. “Ainda são encontrados resquícios ambientais nos cursos dos rios, solos e nas vegetações circundantes. Resquícios expostos e que são diluídos em dias de chuva e novamente espalhados pelo sistema fluvial, não se fala mais em remoção de rejeitos. Isso é perigoso”, declarou o professor Paulo de Tarso Amorim Castro. 

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