O professor Marco Antônio Melo Franco, do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (Deedu/UFOP), foi indicado para assumir a Coordenadoria-Geral da Política Pedagógica da Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). A Coordenadoria faz parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), que passou a ser comandada pela professora Zara Figueiredo Tripodi, também do Deedu/UFOP, em janeiro deste ano (
https://ufop.br/noticias/institucional/professora-da-ufop-assume-secreta...).
Empossada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, a nova equipe será responsável pela retomada do trabalho da Secadi, pasta do MEC que havia sido dissolvida em 2016. As ações buscam dar visibilidade para sujeitos historicamente silenciados e excluídos do processo educacional, o que é um passo importante para a promoção de uma educação democrática e inclusiva.
O retorno desse trabalho foi uma sugestão do grupo de transição do atual governo, dado o seu papel em ações que viabilizam o acesso à escolarização e à participação de todos os estudantes, com o objetivo de reduzir as desigualdades educacionais, com equidade e respeito às diferenças. É no seu âmbito que são desenvolvidas políticas de Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, entre outras.
O professor esclarece que "a Secadi tem um papel fundamental para pensar as políticas educacionais que envolvam os campos da diversidade e da inclusão. A extinção da Secadi deixou órfão um segmento que, historicamente, sempre viveu à margem. Recriar a Secretaria evidencia, de forma clara, a preocupação do governo Lula com esse segmento e com a construção de uma educação que, de fato, seja para todos. O trabalho a ser feito é grande e árduo, mas é possível dizer que ele se faz hoje cheio de esperanças, uma vez que voltamos a discutir e a pensar nas pluralidades e a incluir o tema nas políticas educacionais".
Sobre o trabalho a ser realizado, Marco Antônio ressalta a importância de reestruturar o projeto e do impacto de uma força conjunta para as ações afetarem a vida dessa parcela da população. "O processo, nesse momento, é de arrumar a casa, começar a construir uma proposta de equipe, de trabalho. Isso já está sendo pensado pela secretária, a professora Zara", complementa.