A composição poética minimalista Aldravia recebeu o título de Poesia da Inclusão pelo Círculo de Embaixadores da Paz, entidade ligada à ONU, em Genebra, Suíça.
O título foi concedido pela aplicação da forma poética na alfabetização de todas as idades, pelo acesso democrático à poesia, por seu uso terapêutico no manejo do estresse no ambiente de trabalho e pela colaboração no processo de ressocialização de pessoas no sistema carcerário de Minas Gerais.
De acordo com a presidente do Círculo, Gabrielle Simond, "o trabalho da professora Andreia Donadon junto aos poetas aldravistas, aos agentes, investigadores e professores em escolas, associações, universidades e unidades prisionais potencializa uma das missões do Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix, de promover um círculo de paz através da poesia em diversos territórios, atuando pela educação poética, pela socialização, ressocialização, pela não violência e militância dos direitos humanos."
ALDRAVIA - Criada nos anos 2000 pela ex-aluna da UFOP Andreia Donadon-Leal e pelo professor José Benedito Donadon-Leal com Gabriel Bicalho e José Ferreira, a Aldravia é um tipo de poesia que ousa dizer o máximo com o mínimo de palavras, focando em seu conteúdo e intensidade.
Foi reconhecida pelo Governo de Minas, por meio da Lei Estadual nº 24.504/2023, como forma poética originada no município de Mariana de relevante interesse cultural para o estado. Em Mariana, foi sancionada a Lei Municipal de n° 3497, que criou o Dia da Aldravia e a Semana da Arte Aldravista.