Criado por Daniel Almeida em qua, 07/11/2018 - 17:50 | Editado por Patrícia Pereira há 6 anos.
A décima edição do Encontro de Saberes da UFOP, evento que reúne e apresenta as pesquisas produzidas pelos projetos de extensão, graduação, pesquisa e pós-graduação da Universidade, começou nessa terça (6), no Centro de Artes e Convenções. Na abertura do evento, ressaltou-se a importância de promover a interação entre a comunidade acadêmica e a população das cidades de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, que abrigam os campi da UFOP.
A reitora da Universidade, Cláudia Marliére, destacou a relevância do evento para a divulgação da produção de conhecimento científico neste momento em que a Educação brasileira é sucateada. "O Encontro de Saberes mostra que Educação, Ciência e Pesquisa são áreas importantes para o desenvolvimento humano, social e econômico do País. Pesquisa, extensão, graduação e pós-graduação contribuem para melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos", destacou.
Nesta edição, o Encontro bateu um recorde: são apresentados 1.425 projetos de pesquisa, crescimento de 20% em relação ao ano passado. São apresentados, pela primeira vez, projetos e ações desenvolvidos a partir do Programa de Incentivo à Diversidade e Convivência (PIDIC), da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PRACE). A pró-reitora Natália Lisboa enalteceu o Encontro de Saberes. "Nossos projetos tratam da possibilidade da quebra de qualquer tipo de preconceito de gênero, sexualidade e capacitismo dentro da Universidade, como também da manutenção da boa convivência dentro das moradias estudantis. São trabalhos que abordam o exercício da sociabilidade dentro da UFOP", ressaltou.
Além das tradicionais apresentações orais, neste ano o Encontro do Saberes oferta minicursos. O objetivo é proporcionar maior interação e troca de conhecimento entre pesquisadores e outros interessados. 06758_abertura_encontro_14_5976301590793374887.jpg
O prêmio, na categoria Física, é referente à pesquisa mais recente da professora, que visa a melhoria de próteses ortopédicas e dentárias com o uso do talco da pedra-sabão, material abundante na Região dos Inconfidentes.
A premiação contempla, a cada ano, apenas sete jovens cientistas de diversas áreas do conhecimento. Apesar disso, mais do que o orgulho pela pesquisa e pelo prêmio, Jaqueline diz se orgulhar de carregar consigo o nome da Universidade Federal de Ouro Preto. "Muitos falam que somos uma Universidade pequena, mas nós fazemos trabalhos muito grandes e, no meio das sete mulheres premiadas, a UFOP estava lá na categoria Física", comentou.
A programação de abertura seguiu com a apresentação da Big Band do Departamento de Música.