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UFOP promove ações educativas e capacitação para combate à dengue em João Monlevade

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Lucinéia Souza
Com o propósito de reforçar as medidas de enfrentamento à dengue, na última semana de abril foi realizada uma força-tarefa em João Monlevade. A ação faz parte do projeto "João Monlevade sem Dengue", organizado pelo Programa Educativo de Enfrentamento aos Mosquitos Vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus — vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) — em parceria com as secretarias municipais de Saúde, de Assistência Social e de Educação de João Monlevade. 
 
No primeiro dia foram realizadas ações educativas em salas de espera de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas da rede de ensino de João Monlevade. Foram escolhidos locais em bairros onde há maior incidência de dengue, como Novo Horizonte, Cruzeiro Celeste, Alvorada e José Elói. 
 
No segundo dia de ação, foram oferecidos cursos de capacitação sobre prevenção e contenção da dengue, zika e chikungunya a 80 agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. Nesse dia também houve palestras e oficinas, além da apresentação de gráficos e mapas produzidos pelo professor Edgard Gregory Torres Saravia, do Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas (Icea). Ele vem trabalhando com um banco de dados e mapeia as regiões da cidade onde são registrados os casos de dengue. Os resultados obtidos são compartilhados com as secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social para que, assim, ações de combate sejam planejadas.
 
Além de Maria Célia e Edgard, bolsistas de projetos vinculados ao programa também tiveram momentos de fala durante a ação.
 

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Arquivo
Professor Edgard expôs os resultados de seu mapeamento, que revela em quais bairros da cidade há maior incidência de dengue
 
 
As ações em João Monlevade também conta com a parceria com o professor Rafael Moraes, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) - campus João Monlevade. O município é um dos mais afetados pela dengue em Minas Gerais, com mais 800 casos notificados, além de óbitos em decorrência da doença. No ano passado, já foram instaladas ovitrampas na cidade, uma espécie de armadilha que auxilia no monitoramento dos mosquitos vetores.
 
PROGRAMA - coordenado pela professora Maria Célia da Silva Lanna, do Departamento de Ciências Biológicas (Decbi), o Programa Educativo de Enfrentamento aos Mosquitos Vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus promove projetos de conscientização da população e de combate ao mosquito transmissor da dengue desde 2016.
 

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Lucinéia Souza
Bolsistas de projetos vinculados ao programa também participaram das ações

 

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