Cultura e tradições populares são destaques na edição 2017 do Festival de Inverno. Os trabalhos de diversos artesãos e artistas estão reunidos na Feira de Tradições Populares, organizada com o objetivo de expor e valorizar o artesanato local. Os estandes reúnem trabalhos como bordado, estandarte, bijuteria, comida caseira, entre outros produtos artesanais.
De acordo com a artesã Márcia Almeida Niquini, da Associação de Senhoras Artesãs de Ouro Preto (ASA), a oportunidade de expor seu trabalho na Feira é muito boa. “Acho bacana participar do Festival, divulgar o nosso trabalho é maravilhoso. Nós produzimos muita coisa legal, e essa é uma boa possibilidade de mostrar o trabalho para as pessoas daqui e de fora”, afirma.
A ASA é um grupo de 20 senhoras que realiza diferentes tipos de trabalho. Bordado em almofadas, bolsas e estandartes são os mais populares. As senhoras aprendem as técnicas e aprimoram seu trabalho, cada uma à sua maneira.
A comida caseira tipicamente mineira também marca presença na Feira. O grupo de artesanato “Mãos de Amarantina”, do distrito ouro-pretano de Amarantina, expõe os quitutes preparados para o público visitante. Pudim, pão de queijo, geleia, doce de leite e cocada estão entre as comidas do estande. De acordo com Ana de Sena, membro do grupo, a expectativa com a participação na Feira é boa. “Estamos muito felizes pelo convite e por estar aqui mostrando nossa variedade de produtos caseiros, esperamos que o público goste”, comenta.
A artesã Marília Scucato Machado Soares trouxe à Feira colares e pingentes de orgonite. Segundo ela, seus produtos são novidade no Brasil. “O orgonite é uma mistura de metal, resina e quartzo, que transforma energia negativa em positiva”, explica. Em entrevista, Marília também ressaltou a importância de ter a oportunidade de expor seu trabalho. “É muito bom para nós, artesãos locais, ter esse tipo de visibilidade”, completa.
MOVIMENTO - Além dos produtos locais, a Feira também contará com a participação especial do Projeto FIOTIM - O Museu em Movimento, de Jorge Fonseca. O projeto é um museu de arte itinerante, que viaja pelo Brasil, aportando em praças e áreas públicas, fazendo uma releitura bem humorada do Museu Inhotim. O artista passou a integrar a Feira nesta semana.
O ateliê, criado especialmente para o Festival, permanecerá aberto diariamente, das 13h às 19h30, no Salão Diamantina do Centro de Artes e Convenções da UFOP, até 23 de julho.