A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) obteve um desempenho positivo no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. Os resultados foram divulgados na sexta-feira (11) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os cursos de Farmácia, Nutrição, Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil alcançaram o conceito máximo na avaliação (5). Os cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental e Medicina foram avaliados com o conceito 4.
O IGC é um indicador de qualidade que avalia as Instituições de Educação Superior (Ies) no país. Os resultados indicam que a posição da UFOP melhorou em nível nacional e regional e se manteve estável no estado, ficando na 6ª posição entre as instituições mineiras.
APERFEIÇOMENTO - A pró-reitora de Graduação, Marlice de Oliveira e Nogueira, destaca que "esses indicadores são importantes para que a comunidade universitária e a sociedade possam reconhecer a qualidade do ensino que a UFOP oferece aos seus estudantes", acrescentando que os dados indicam elementos que podem contribuir para planejamentos e ações no sentido de melhorar e aperfeiçoar cada vez mais o ensino de graduação na Instituição.
Marlice avalia que o índice de sucesso da UFOP nos resultados do Enade 2023 reflete o "trabalho coletivo intenso e contínuo de coordenadores dos cursos, técnicos administrativos, docentes e alunos". Segundo ela, esse trabalho "possibilita, cada vez, mais desenvolvermos na UFOP uma graduação de qualidade e importância social e acadêmica".
Para o pesquisador institucional da UFOP, Adilson Pereira dos Santos, responsável pelo acompanhamento dos processos de avaliação dos cursos de graduação, a busca pela melhoria deve ser constante. Neste sentido, para qualificar ainda mais o que os dados revelaram na divulgação do IGC em 2023, a UFOP deve estabelecer metas claras, afirma o pesquisador. Entre os caminhos apontados por ele para o avanço do conceito institucional estão:
- desenvolver estratégias para elevar o IGC Contínuo, aproximando-se ou ultrapassando a média das universidades federais do Sudeste que possuem IGC 5, como a UFMG, UFJF e UFSCAR;
- analisar os componentes do IGC que mais impactam negativamente na pontuação atual e definir estratégias eficazes para qualificar esses pontos;
- estabelecer metas de melhoria contínua, com acompanhamento regular dos indicadores e metas anuais ou bianuais para elevação do IGC Contínuo;
- fortalecer a participação qualificada dos cursos no Enade e aprimorar os processos de coleta de dados para o Censo da Educação Superior e para a Capes.