O time, com 18 estudantes de diversas áreas, foi apoiado pela Fapemig e liderado pelos mestrandos da UFMG, Yala Sampaio e Paulo Aguiar Muniz, além da estudante do primeiro período de medicina da UFOP, Laene Abreu Schreiber. A medalha de ouro foi conquistada pela apresentação da abordagem terapêutica para parasitoses, baseando o tratamento em bactérias probióticas modificadas geneticamente, o que garantiu a vaga do time entre os melhores projetos da categoria de “Terapêutica, de inclusão e de impacto de desenvolvimento sustentável''.
Indo além, a equipe ainda conseguiu o prêmio de “Melhor hardware” com o biorreator de baixo custo, projeto extra do ProChi, cujo principal objetivo é cultivar micro-organismos visando diminuir seus custos de comercialização. A estudante de Medicina aproveita para mencionar que, "por ser um biorreator sem licença, isso permite que qualquer um consiga montar em um laboratório. Para se ter uma noção, os reatores normais vão de 10 a 40 mil dólares, e este equivale a 270 dólares”.
Laene ainda ressalta que o evento é uma experiência grandiosa para a vida acadêmica e profissional do estudante, especialmente por conta da possibilidade de troca com os outros times, com a comunidade de pesquisadores e a presença de investidores na mostra, que abrem diversas oportunidades para os jovens pesquisadores.
A premiação aconteceu no dia 28 de outubro no evento de encerramento, o Grande Jamboree. Agora, a expectativa das alunas é trazer a biologia sintética para a UFOP, para que nos próximos anos haja um time da instituição participando na competição.