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Pesquisadoras da UFOP colaboram em artigo sobre resposta emocional a alimentos ultraprocessados

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NPG
O trabalho contou com a colaboração de duas pesquisadoras do Laboratório de Psicofisiologia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a doutoranda Bruna Eugênia Ferreira Mota e a professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição Gabriela Souza, além de pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da Universidade de São Paulo (USP) e do Departamento de Nutrição Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janiero (UERJ). O estudo foi realizado pela aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas da Universidade Federal Fluminense (UFF), Thayane Lemos, sob orientação da professora Isabel David, do Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento (LabNec). 
 
O estudo analisa o que leva as pessoas a consumir alimentos ultraprocessados em detrimento de outros mais saudáveis e sustentáveis, uma vez que elas estão expostas constantemente a alimentos ultraprocessados, que são aqueles que possuem uma lista de ingredientes e componentes químicos que não encontramos na cozinha de casa. 
 
A resposta, de acordo com a pesquisa, pode estar na reação emocional positiva que esses alimentos provocam nos consumidores, seja pela composição rica em ingredientes agradáveis ao paladar, como sal, açúcar, gordura, aditivos realçadores de sabor, seja pela propaganda agressiva vinculada a eles. 
 
No estudo foi investigada a resposta emocional dos indivíduos diante de alimentos ultraprocessados e de alimentos in natura ou minimamente processados. Para isso, foi utilizada uma metodologia padrão dos estudos das emoções, que inclui imagens de diferentes categorias emocionais e possibilita compreender o quanto os indivíduos expressam diferentes graus de prazer e de ativação perante elas. 
 
Os resultados da pesquisa mostram que os alimentos ultraprocessados evocam emoções positivas mais intensas que os alimentos in natura e minimamente processados, associando-os a uma maior intenção de consumo. Para a equipe, os achados contribuem no direcionamento de políticas públicas que visam reduzir o alto consumo de alimentos ultraprocessados e proteger a saúde da população. 
 
Acesse o artigo completo publicado na revista Frontiers in Public Health. 

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