Uma iniciativa da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o 9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde é um evento que visa pautar e discutir o direito à saúde no Brasil, garantido na Constituição Federal de 1988. O tema da edição de 2023 é "Emancipação e Saúde: decolonialidade, reparação e reconstrução crítica". O congresso recebe trabalhos de todo o país até as 23h da próxima segunda (26). Os interessados devem inscrever seus trabalhos em um dos Coletivos Temáticos (CT). A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) será representada no evento pelos professores da Escola de Medicina (Emed/UFOP) Eloísa Helena de Lima e Aisllan Diego de Assis.
Eloísa Helena é integrante do projeto "Menos preconceito é mais saúde: divulgação científica e saúde LGBT" — proposto pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), em parceria com a UFOP, Fundação João Pinheiro e Secretaria de Estado da Saúde, e financiado pela Fapemig —, que vai se somar às discussões da necessidade de dar visibilidade às violações de direitos no campo da saúde da população LGBTQIAPN+.
Já o professor Aisllan de Assis coordena o projeto "De mãos dadas com Antônio Pereira" e o CT 31 - Saúde e direitos humanos das comunidades atingidas por barragem, mineração e desastres socioambientais: processos de reparação e justiça social, em conjunto com a pesquisadora Amanda Roberta Corrado e a psicóloga Marlene Reis. O projeto de extensão é realizado em parceria pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da UFOP, pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) - Campus Ouro Preto e pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Ao todo serão 35 CTs, sendo 34 para relatos de pesquisas e relatos de experiências e 1 CT destinado a outras linguagens. A UFOP participa no CT 15 - Gênero, diversidade, violências e direito à saúde, organizado pela ESP-MG em parceria com a Universidade e o Conselho Estadual de Saúde (CES), e no CT 31 que, de forma inovadora, inaugura um ambiente de valorização dos saberes e vozes das comunidades atingidas, considerando a capacidade de geração de conhecimento e articulação social e política dessas pessoas na caminhada para sua emancipação e empoderamento, além de estabelecer relações entre o racismo e a devastação ambiental a que estiveram submetidas essas populações.
ABRASCO - É uma instituição com mais de 40 anos de existência que realiza um trabalho de apoio e articulação entre os centros de treinamento, ensino e pesquisa em Saúde Coletiva. Promove seminários, oficinas e realiza os maiores congressos da área na América Latina.
A instituição trabalha com Coletivos Temáticos, que são formados por pesquisadores da Saúde Coletiva e aprofundam a reflexão e a pesquisa sobre os problemas de saúde do país. Também fazem parte desses coletivos os associados institucionais, como escolas, institutos e departamentos de Saúde Pública/Coletiva e Medicina Preventiva e Social — que compõem suas comissões, responsáveis pela proposição de políticas para as grandes áreas do campo e promotoras de ações de cooperação estratégica com órgãos nacionais e internacionais.
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