Os nossos gestos diários são definidores de tudo o que construímos ou que podemos atingir. Da mesma forma, somos resultado das nossas relações sociais e experimentações. Somos indivíduos e somos o resultado desse agrupamento de valores, projetos, atividades, diálogos, acolhimentos, investigações, descobertas e diversas outras possibilidades de mobilizar a potência do conhecimento na busca de uma sociedade que ofereça oportunidades por intermédio do ensino, da pesquisa e da extensão. Não temos a real noção de todo o benefício proporcionado e da dimensão que atingimos, mas, certamente, queremos ir além, ressaltando a importância de sermos a Universidade Federal de Ouro Preto.
Somos e nos pautamos pelo pensar científico e, por isso, temos como rotina a busca por novas soluções junto com a reflexão sobre o legado que nos foi confiado. Os métodos não são amarras, mas se pautam pelo senso de responsabilidade e pela garantia dos melhores efeitos para nossas atividades. São o passo a passo que reflete a conduta da ciência, que em suas mais diversas vertentes é promotora de qualidade de vida, de melhoria dos processos, de redução dos impactos, de combate aos males físicos e mentais, de ampliação das expressões. Somos um espaço da ciência e, como tal, buscamos entender, elaborar e ampliar tudo o que envolve a educação.
Somos parte de um contexto e, por isso, precisamos estar atentos às diferenças sociais e às questões que afetam cada segmento de nossa comunidade. O senso de humanidade e equidade deve nos aproximar para que possamos vivenciar uma maior integração e, com isso, consolidar um ambiente de harmonia e colaboração mútua. Se nossa história nos traz resultados de desnivelamento, com base na cor da pele, no gênero, na sexualidade, na capacidade de consumo e em outras distinções opressoras, podemos estar mais atentos a esses prejuízos e agir para combatê-los.
Somos reflexo do povo brasileiro, com suas subjetividades e habilidades de reinvenção do espírito de nação, persistindo na capacidade que possuímos de diálogar com outras culturas. Os desejos se somam na coletividade e encontram identificação quando há aproximações físicas, conceituais, estruturais e culturais. As distinções devem ser mobilizadoras do diálogo entre diferentes perspectivas e do reconhecimento de pontos comuns. Por isso, a urbanidade e o olhar fraterno devem sobrepor os conflitos, tendo nas formas de existir de cada um o limite a ser respeitado.
A ciência em cada ação.
A consciência em cada princípio.
A persistência em cada um.
A UFOP é muito mais!
A UFOP é vida!
A UFOP somos nós!
Cláudia Marliére – Reitora
Hermínio Nalini Junior – Vice-reitor
CARTÃO DE FIM DE ANO - A campanha de fim ano da UFOP 2022 foi pensada com o propósito de mostrar a diversidade da Instituição, trazendo a representação das pessoas albinas, pretas, pardas e brancas; cis e transgêneras; hétero, homo e bissexuais; estrangeiras; de diferentes dimensões corporais e com deficiência. Os participantes que atuaram como modelos são estudantes, servidores e funcionários terceirizados, todos integrantes da comunidade acadêmica.
Fazem parte da campanha:
- Thales Lopes da Silva - estudante do bacharelado em Artes Cênicas com ênfase em interpretação, artista multimídia e pesquisador.
- Livia Raquel Silva Carvalho dos Anjos - estudante de Direito e produtora de conteúdo da TV UFOP.
- Julia Duarte Mercedes - estudante de Artes Cênicas e bolsista da TV UFOP.
- Ralf Soares de Mello - graduado em Arquitetura e Urbanismo, programador visual gráfico e coordenador do Núcleo de Projetos Gráficos (NPG).
- Arthur Mayan Faria de Almeida - estudante de Ciência da Computação e bolsista da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex).
- Luiz Geraldo da Silva - servidor do Núcleo Geral Administrativo da Diretoria de Comunicação Institucional (DCI).
- Pedro Zampier - servidor tradutor intérprete de Libras-Língua Portuguesa na Coordenadoria de Acessibilidade e Inclusão (Cain).
- Atinéia Novais - estudante de jornalismo e bolsista da Assessoria de Comunicação Institucional (ACI).
Arte do cartão para o Instagram.